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29/09/2014
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Penúltimo debate entre presidenciáveis acirra disputa entre Dilma e Marina


O penúltimo debate entre candidatos à Presidência da República foi marcado por ataques de Dilma Rousseff (PT) a Marina Silva (PSB), segunda colocada nas pesquisas, e por temas espinhosos relacionados ao atual governo. Com a presença de sete dos 11 candidatos ao cargo – além de Dilma e Marina, Aécio Neves (PSDB), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL), Everaldo Pereira (PSC) e Levy Fidelix (PRTB) participaram – o programa teve quatro blocos e duas horas de duração.

Além de perguntas entre os candidatos, jornalistas da Record participaram com questionamentos. Agora, resta apenas um debate antes da votação: os presidenciáveis se encontram em discussão transmitida pela RBS TV, na próxima quinta-feira. A eleição é no domingo.

Sempre que teve a oportunidade, a atual presidente dirigiu-se a Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas de intenção de voto, abordando temas que causaram polêmica em sua trajetória na corrida eleitoral, como as mudanças no plano de governo do PSB e a relação dela com bancos – uma clara tentativa de enfraquecer sua principal opositora no pleito. Já Aécio Neves (PSDB), terceiro colocado, não perdeu suas chances de atacar a petista, mesmo em perguntas para outros candidatos, como quando dirigiu-se a Everaldo Pereira:

— Estamos vendo no país a indignação com a corrupção e preocupação com a inflação. Quais as propostas para enfrentar essas duas questões? — questionou.

No primeiro bloco, as perguntas foram feitas pelos próprios candidatos. Aécio inseriu em seus questionamentos e respostas críticas claras a Dilma Rousseff — como quando falou sobre inflação, Petrobras (ao abordar a questão energética) e a estagnação econômica.

A atual presidente também foi alvo de ataques de Levy Fidelix (PRTB), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL) e Marina Silva (PSB). Por isso, pediu três direitos de resposta apenas no primeiro bloco — apenas um foi aceito, com 30 segundos de duração, em que disse que tem como princípio a luta contra a corrupção e que foi ela quem demitiu Paulo Roberto Costa da direção da Petrobras. Marina Silva foi acusada por Dilma de mudar de opinião constantemente, e a candidata respondeu dizendo que muda de partidos "para não mudar de posição" e que "não faz oposição por oposição".

Os nanicos foram seguidamente utilizados como escada para que os candidatos líderes nas pesquisas apresentassem propostas. Com apenas 30 segundos de duração, réplicas, tréplicas e direitos de resposta foram constantemente interrompidos no meio das frases. Dilma usou tempo de respostas para falar de assuntos anteriores, o que enfraqueceu o debate.

No segundo bloco, com perguntas dos jornalistas da Record, temas específicos foram tratados com mais clareza. Maconha, aborto, programas sociais e segurança. Marina Silva reafirmou que manterá programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida – uma decisão, segundo ela, que é "da população brasileira".

Luciana Genro (PSOL) posicionou-se a favor da legalização do aborto, Everaldo (PSC) disse ser contra. Eduardo Jorge (PV) apoiou a descriminalização da maconha, enquanto Levy Fidelix falou que "há um milhão de drogados no Brasil, pessoas que não trabalham".

Quando perguntado se o plano de governo do PSDB convencia a população brasileira — já que o partido não vence as eleições presidenciais desde Fernando Henrique Cardoso e Aécio aparece em terceiro lugar nas pesquisas — o mineiro disse que ele é o único que cresce nas pesquisas e que não pretende ser presidente para "eleger um partido", mas para melhorar a vida do cidadão.

Depois de Eduardo Jorge e Luciana Genro, Levy Fidelix tornou-se o principal assunto nas redes sociais ao responder à candidata do PSOL sobre união homoafetiva e políticas públicas relacionadas à comunidade LGBT:

– Aparelho excretor não reproduz! Que sejam tratados psicologicamente, mas bem longe da gente – indignou-se o candidato.

Nas considerações finais, os candidatos reafirmaram o que vêm apresentando durante toda a corrida eleitoral. Dilma disse que seu governo é o que tem "mais capacidade e experiência".

Aécio disse que "as outras duas candidatas não param de brigar, mas eu me preparei para brigar ao lado de você" e garantiu que buscou, nos últimos anos, "o quadro mais preparado, independente de partido".

Marina ressaltou que, mesmo com pouco tempo de TV, mostrou-se comprometida em "acabar com a polarização entre PSDB e PT, que há 20 anos governam o Brasil".

Eduardo Jorge e Luciana Genro falaram que é importante o voto no primeiro turno, para dar força para as propostas dos partidos menores nos próximos quatro anos, e pediram votos para cargos legislativos. O pastor Everaldo reafirmou ser contra a união homoafetiva, a legalização de drogas e a favor da iniciativa privada.
Fonte: CLIC RBS
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